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Trabalhadores se mobilizam por melhorias na educação

Trabalhadores se mobilizam por melhorias na educação

Nos últimos meses, o Sinte-PI vem promovendo uma série de ações no Piauí, como o panfletaço do SINTE-PI na Avenida Frei Serafim, em defesa de uma escola pública de qualidade.

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Uma série de ações vem sendo executadas no Piauí pelos servidores da Educação, como o panfletaço do SINTE-PI e seus Núcleos Regionais ocorrido na manhã de quarta-feira (19), que reuniu estudantes e profissionais da educação no cruzamento da Av. Frei Serafim com rua Coelho de Resende, uma das principais vias da capital. O Sindicato dos Rodoviários (SINTETRO-PI) também participoiu da mobilização que alertou a população sobre as precárias condições da escola pública no Piauí.


A proposta foi mostra à população com dados e informações o descaso do governo estadual com a educação pública e seus profissionais e desrespeito à comunidade escolar. Um destaque é a valorização dos profissionais da educação, onde o governo deveria pagar o reajuste salarial de 14,95% na carreira para todos os trabalhadores em educação, ativos e aposentados, mas decidiu e aprovou em lei o achatamento da carreira igualando os servidores com formação de nível médio e os que tem especialização. E muitos funcionários de escola amargam um vencimento que nem chega ao salário mínimo constitucional.
 




Escolas com reformas inacabadas há anos, sendo que a maioria o prazo de conclusão é de 180 dias porém não colocam o início da obra na placa para que a população não fiscalize; escolas sem banheiros adequados, quadra de esporte, sem cadeiras escolares suficientes para os estudantes ou cadeiras quebradas; falta de refeitórios, algumas até os estudantes recebem a merenda, que não acompanha o cardápio nutricional indicado na escola segundo a fiscalização da auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI); paredes rachadas, goteiras nas salas de aula e ainda falta de estrutura para os professores e funcionários também de tempo integral. Essas são algumas das denúncias que se pode constatar indo nas escolas da rede estadual do Piauí.

 




Outro ponto de destaque na mobilização é a revogação do Novo Ensino Médio (NEM). Tanto Estudantes quanto professores estão insatisfeitos com esse modelo excludente e “empurrado goela a baixo” nas escolas públicas.


Um destaque para essa modalidade de ensino é que os estudantes da escola pública são podados de escolher se querem fazer um curso técnico profissionalizante ou seguir a carreira acadêmica. Enquanto que os alunos da rede privada seguem seus itinerários rumo às universidades. Os filhos da classe trabalhadora, em sua maioria estudantes da rede pública, são “convidados” a seguir o ensino técnico profissionalizante. Até podem sonhar com a universidade, mas as disciplinas ministradas sofreram mudanças que vão impactar na qualidade do conteúdo, o que aprofunda ainda mais o abismo entre a escola pública e a escola privada.




E o professor está sendo desviado de sua área de formação para ter que ministrar os itinerários apresentado no NEM, sem que haja qualquer preparo ou formação que eles possam desempenhar estes conteúdos, como por exemplo educação financeira ou aulas de culinária.

O NEM é excludente e privatistas e nós que fazemos a educação pública não podemos concordar com essa situação.

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