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Servidores estaduais debatem a reestruturação de carreiras
Servidores da Secretaria de Estado da Fazenda do Piauí, Procuradoria Geral do Estado e Controladoria Geral do Estado fazem uma assembleia geral conjunta, no adro da Sefaz, no Centro Administrativo, em Teresina, nesta terça-feira (30), a partir das 9h.
Entidades que representam os servidores da Secretaria de Estado da Fazenda do Piauí, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Controladoria Geral do Estado (CGE), convocaram uma assembleia geral conjunta, que será realizada no adro da Secretaria da Fazenda, nesta terça-feira (30), a partir das 9h.
A ideia é reunir os trabalhadores para informar sobre as negociações com o secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, de quem se cobra agora um posicionamento oficial acerca do projeto de reestruturação das carreiras destes órgãos, elaborado em consenso, conforme orientação do próprio gestor.
“Essa Assembleia Geral conjunta é um recado direto ao secretário, de que os servidores não vão aceitar, de forma alguma, a não discussão do projeto na sua totalidade, projeto este que concretiza os esforços das categorias em alcançar um entendimento inédito acerca de atribuições e possíveis remunerações de cada cargo. A gestão tem o dever moral de discutir com as entidades e apresentar uma contraproposta que leve em conta o que foi pleiteado pelas categorias”, destaca Flaviano de Santana, diretor administrativo do Sindicato dos Técnicos da Fazenda Estadual do Piauí (Sintfepi).
De acordo com as categorias, a postura atual do secretário Rafael Fonteles, evitando a reunião com as entidades e negando uma contraproposta oficial, soa como traição a esse projeto de reestruturação, cujo fiador e maior incentivador é ele.
“As categorias buscam, portanto, uma reunião urgente com o secretário para discutir, de forma plena e com dados concretos, a proposta apresentada há meses à gestão da Sefaz”, analisa Augusto Muller, diretor administrativo do Sintfepi.
SEM PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS - Enquanto a Sefaz, PGE e CGE cobram a reestruturação das carreiras, a maioria dos servidores públicos estaduais sequer tem Plano de Cargos Carreiras e Salários, como o pessoal da Fundação Antares e da Secretaria de Estado da Cultura, que estão esperando há quase quatro anos pelo PCCS. As perdas salariais dessas duas categorias ultrapassam os 100%.
O governador Wellington Dias esteve na sede da TV e Rádio Educativas em novembro de 2018, quando prometeu colocar em vigor o Plano de Cargos e Salários da Fundação Antares. Até hoje a promessa nunca foi cumprida.
Fonte: Assessoria/Redação