O Palácio Petrônio Portela, sede da Assembleia Legislativa do Piauí, amanheceu cercado por grades de proteção e com a segurança reforçada, na manhã desta segunda-feira (9). Além de proibir o acesso de veículos na frente do edifício-sede do Legislativo, a Polícia Militar também restringe a entrada de pessoas. O efetivo da PM também foi aumentado.

O objetivo do reforço da segurança é evitar que se repitam os atos de vandalismo que ocorreram em dezembro de 2016, quando houve uma tentativa de invasão do gabinete da presidência da Assembleia Legislativa. A PM teve que usar a força para barrar a ação dos manifestantes.

As associações e sindicatos de servidores público estaduais organizaram um protesto para a manhã de hoje, contra as mensagens que alteram a lei que trata do Regime Próprio de Previdência Social do Estado.

As mudanças propostas nas mensagens sequer foram discutidas com os servidores, reclama o presidente da central sindical Pública – Central do Servidor, auditor fiscal Caetano Mello.

Uma liminar assinada no domingo (8) pelo  desembargador Raimundo da Costa Alencar, que estava no plantão judiciário concedeu a segurança ao mandado impetrado pelos deputados Teresa Britto (PV), Lucy Soares (Progressistas), Gustavo Neiva (PSB) e Marden Meneses (PSDB) contra o Governo do Estado suspendendo a votação da PEC da reforma da previdência do Estado, que tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa.

Grades de proteção impedem o acesso ao Plenário
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